O Código Da Vinci - Dan Brown
O Código Da Vinci (The Da Vinci Code - 2002) - Dan Brown
O norte-americano Dan Brown ganhou vultosa notoriedade com o best-seller “O Código Da Vinci”, que conta a alucinante aventura vivida por um professor de Harvard especializado em simbologia, Robert Langdon, ao lado de Sophie Neveu, uma criptógrafa francesa. Os dois enfrentam insólitas perseguições, desvendam incontáveis segredos, decifram códigos e mais códigos, correm inúmeros perigos e se deparam com mistérios assombrosos. Infelizmente e felizmente, este é o tipo de livro que deve ter o máximo de detalhes resguardados e, exatamente por esse motivo, esta singela resenha não se delongará mais acerca do enredo, de modo a não estragar o prazer alheio.
Brown é autor de outras quatro obras, sendo que uma destas ainda será lançada e sofreu certos atrasos em razão de um processo de plágio no qual o autor conseguiu demonstrar sua inocência – trata-se do livro “The Solomon Key”, ainda sem título em português e que conta a terceira aventura vivida pelo intrépido professor Langdon. Diferentemente do que muitos pensam, “O Código da Vinci” é o segundo livro cujo protagonista é Robert Langdon, sendo que o primeiro é “Anjos e Demônios” (Angels & Demons), de 2000.
A exemplo dos outros livros de Dan Brown, os acontecimentos em “O Código Da Vinci” se passam em pouquíssimos dias e alguns dos principais fatos transcorrem em questões de minutos, o que acaba dando um autêntico ritmo frenético ao enredo.
Devem passar longe de “O Código Da Vinci” indivíduos pouco imaginativos e os católicos fervorosos (melhor dizendo, todo e qualquer religioso extremista). Além disso, certamente terão uma leitura mais deleitosa aqueles que, mesmo que minimamente, saibam apreciar as artes em geral e traços culturais da história da humanidade. É conveniente chamar atenção para a belíssima edição ilustrada do livro, lançada em 2005 pela Sextante e que, indubitavelmente, enriquece a experiência do leitor.
Indiscutivelmente, um livro empolgante e extremamente viciante, que vai muito além dos limitadíssimos rótulos de “romance policial” ou “romance mystery”, sendo tão raro e surpreendente quanto um bom filme nestes hodiernos e monótonos tempos.
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